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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

pH -

PH só engana os seus, que afinal são como ele.

Agora, para quem dispensa mais de 3 minutos perscrutando informações e tentando ser coerente e lógico (sendo redundante?, óbvio!, como eles nunca serão quando se tratar de raciocinar), a conversa afinada dele não dá nem para o cafezinho.

Uma ótima do Reinaldo que reproduzo na íntegra.


24/02/2012
 às 16:24

Paulo Henrique é o jornalista mais corajoso do Brasil para atacar a reputação da oposição. De qualquer oposição, como sabe Lula. Um pouco de história

Os petralhas — na Argentina, essa espécie se chama “Los K” — tentam invadir o post em que trato das ofensas raciais dirigidas por Paulo Henrique Amorim contra o jornalista Heraldo Pereira, o que o levou a ter de se retratar, desdizendo o dito. E a turma vem com a delicadeza de sempre, com aquela valentia do anonimato, com seus falsos e-mails, a ignorância tão característica, aquele analfabetismo moral agressivo… Não há surpresa nisso.
Este post, na verdade, é dirigido a alguns bobalhões desavisados que pretendem me enredar no seu tatibitate de suposta isenção. Uma parcela da corrente decidiu escolher o caminho do nem-nem. Sintetizo a sua linha de intervenção:
“Gosto muito de você e do Paulo Henrique Amorim, acho que os dois têm uma parcela de razão…”
Como diria Tereza Cristina, a doida do Aguinaldo Silva, “Pode parar, bebê!” Se gosta muito de mim e daquele outro, das duas, uma — ou as duas: ou não entende o que eu escrevo, ou não entende o que ele escreve, ou não entende o que ambos escrevemos. Impossível! Como diria Padre Quevedo no Fantástico, no tempo de eu ser menino, “Isso non ecziste”. É um delírio da mente — e demente.
Essa é só uma tentativa de emplacar delinqüências intelectuais na área de comentários do meu blog, o que não vai acontecer. Há uma suposição estupidamente falsa nessa iniciativa: a de que sejamos pólos opostos de uma contenda. Ele seria o Reinaldo Azevedo do lado de lá, e eu, o Paulo Henrique do lado de cá! Não poderia haver nada de mais errado. EU PROVO!
Poucos se lembram de que Paulo Henrique Amorim já foi delirantemente antilulista. Depois se tornou delirantemente lulista. Por que se entregou de corpo e alma (qual será a cor da sua?) tanto a uma coisa como a seu contrário? Eis um homem que sabe ser feroz, implacável mesmo, com quem está na oposição. A coragem de Paulo Henrique Amorim para dizer “verdades” na cara de QUEM ESTÁ FORA DO PODER é assombrosa!
Não! Não somos iguais, só que em pólos opostos. Eu fui crítico do governo FHC — os veículos que eu dirigia, então, o provam — e continuei crítico dos governos Lula e Dilma. Há mais: opino, sim, mas sobre fatos. A mentira não pode ser confundida com opinião. E Paulo Henrique? Em 2006, o jornalista Alberto Dines — com quem não tenho intimidade e de quem já discordei com dureza — escreveu um artigo sobre este monumento à coerência. Dines se refere ao comportamento de Paulo Henrique Amorim na véspera da eleição de 1998, quando Lula era a sua vítima. Leiam um trecho:
Paco, o linchador - Em seu site Conversa Afiada, Paulo Henrique Amorim publicou na noite de sexta-feira (3/11) a seguinte manchete: “Internautas criticam artigo de Alberto Dines”. Clica-se e aparece a foto deste observador e um pequeno texto: “A favor da mídia. Internautas criticam artigo em que Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, se manifesta a favor da mídia”. Os curiosos então clicam para saber o que Paulo Henrique Amorim, porventura, tem a dizer sobre o assunto e descobrem que Paulo Henrique Amorim, como sempre, nada tem a dizer: escafedeu-se. Mas como precisa fazer jus ao cachê de linchador, remete para os comentários dos internautas furiosos com este observador. Convém registrar que o afiadíssimo site é completamente cego em matéria de interatividade e democracia: não recebe comentários dos leitores. Paulo Henrique Amorim - Paco, para os íntimos - é o protótipo do linchador. Paradigma do empastelador. Agente provocador de quebra-quebras. Tem longa experiência nesta matéria. Paco agora anda camuflado de militante petista. O disfarce vai durar pouco. Em setembro de 1998, véspera da segunda disputa Lula-FHC, ele comandou na TV Bandeirantes uma viciosa cruzada contra Lula com os mais torpes argumentos. Pretendia denunciar a operação financeira que permitira ao então líder sindical a compra de um apartamento em São Bernardo do Campo. Não foi um ataque político, foi um golpe baixo. Não foi um surto pontual, foi uma cruzada contínua, demorada, persistente. Em todas as edições do principal telejornal da Band, durante longos minutos, com todos os recursos de edição, depoimentos, documentos e aquela vozinha histérica, nasalada, tentando levantar os ânimos para derrotar Lula logo no primeiro turno. Paco, o linchador, era o âncora do telejornal e conseguiu ser ouvido por alguns veículos. (…).”
Voltei
Lula processou Paulo Henrique Amorim e a Band, que pediu desculpas públicas ao petista. Entenderam por que, entre muitas razões — e a capacidade de empregar orações subordinadas está entre elas —, não somos faces opostas da mesma moeda ou, sei lá, pólos opostos de uma contenda? Isso até pode ter algo de verdadeiro num único aspecto: como é a oposição que define um regime democrático, não o governo (que existe, e como!, em todas as ditaduras), eu confesso ter uma ligeira simpatia, em princípio, por oposicionistas. Gosto da idéia de que lhes cabe vigiar o poder. Paulo Henrique, como resta comprovado, gosta mesmo é de governo.
Quando o PT era oposição, Lula era a sua anta. Quando o PT ganhou a eleição, Lula passou a ser o seu Schopenhauer.  E sempre com a mesma convicção. Nunca antes na história destepaiz houve um jornalista tão corajoso com aqueles que estão fora do poder!
Se eu achar algum texto de Paulo Henrique Amorim atacando as privatizações enquanto FHC era presidente, publico aqui, junto com a foto de uma cabeça de bacalhau e do enterro de um anão.
Por Reinaldo Azevedo




terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Decifra-me ou devoro-te

Para fechar o mês sugestão de alguns textos que recomendo a leitura, caso você tenha culhão para enfrentar o patrulhamento ideológico e refletir de "peito aberto" sobre os temas abordados.
Como diria o Millôr, a Internet e o Google são o conhecimento prêt-à-porter, portanto, seja homem (ou mulher) e encare o desafio. Conteste o autor... se puder.
(...)
Eu que também leio o Emir, o Quartim e até o Leonardo Boff garanto: nenhum desses consegue soletrar 'Caraguatatuba' perto do Reinaldo. A distância é um abismo intelectual irremediável, sem esperanças. Além do mais, esses fugiram das aulas de lógica elementar e se entrincheiraram no paralogismo ideológico, essa vertente de pseudo-conhecimento que relativiza tudo e todos sob o crivo das utopias (ou da picaretagem intelectual deslavada) que Emir chama enigmaticamente (como quase tudo o que ele fala) de “o outro mundo possível”.
Emir cometeu também ato falho ao dizer  que "para alguns movimentos sociais e para as ONGS, o Estado expropriaria a possibilidade das pessoas de fazerem politica, estatizando-a. Ele teria um potencial inerentemente antidemocrático.
Exatamente!!! Já aconteceu há tempos... Os chamados "movimentos sociais", a maioria das ONGs, os sindicatos, todos pelegos, aparelhados, parte do chamado 'imperativo categórico' de Gramsci. Já não representam a sociedade civil, esta mais interessada na lida diária da sobrevivência e ainda obrigada a pagar mais de 35% em impostos mais a previdência privada, a escola dos filhos, uma das gasolinas mais caras do mundo, etc.etc.etc. É só empulhação.
Mas em meio à pseudo análise política sob a batuta de suas cátedras, Emir dá de novo com a língua nos dentes, embora, como de praxe, culpe os insurretos: "Os setores de esquerda que não querem Estado são incoerentes. Ou não querem construir o “o outro mundo possível” e ficar sempre na resistência, ou não dizem como se garantiriam direitos, sem o Estado, como se regulamentaria a circulação do capital financeiro, sem o Estado, como se resistiria às privatizações, sem o Estado, como se democratizaria a formação da opinião pública, sem o Estado." 
Outra sequência de paradoxos já que o Governo segue o modelo de privatização dos aeroportos além de "Obrigada a tolerar os feudos políticos dos partidos de coalizão, presidente quer acelerar adoção de modelo empresarial para a máquina federal" e emprega Gerdau como consultor da ministrada incompetente. 
O tal modelo empresarial e o choque de gestão tão criticados pelos esquerdopatas quando oposição agora vão virando mantra do capitalismo de estado petista. 
Mas nada é pior que "... democratizaria a formação da opinião pública". WHAT THE HELL IS THIS??? Democratizar a formação de opinião??? 
Ato falho de novo, já que democratizar aqui significa o que Carvalho soltou no FSM em POA: eles querem o estado produzindo “informação” para a classe C via mídia estatal fazendo disputa ideológica descarada com quem quer que noticie algo em contrário. É nada mais que o miniver de Orwell.

Sem palavras. Formação de opinião não se democratiza, ao contrário, é fruto das democracias que respeitam o estado de direito e a liberdade de imprensa, a divergência de opiniões, sem censura.

Isso sim é democratizar a formação de opinião: dê-me a opção de ver, ouvir e ler tudo. Do resto cuido EU. Afinal, formação de opinião é ato individual. Caso seja coletivo é mera disseminação ideológica e manipulação das massas por grupos de poder.

(...)

Ah, eu leio o Emir, o Quartim e até Leonardo Boff sim. Tenho esses arroubos de masoquismo tanto quanto assistir à TV Câmara, TV Senado e à TV Justiça de vez em quando. Só não li nem lerei o 'Brejal dos Guajas' ou 'Tempos de Planície'. Muito menos voltarei ao Conversa Afinada depois de ver a entrevista do PH na TV Câmara. Tétrica. Ai já seria insanidade ou suicídio intelectual.

(...)

Dêem uma olhada. Todos os textos abaixo são do Reinaldo Azevedo. ISSO MESMO!
Gramsci, o parasita  do amarelão ideológico  de 2007.
As ONGs do fim do mundo  de 2008.
Capitão Nascimento bate no Bonde do Foucault  de 2007.
Que falta faz um Voltaire de 2008.
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Imagem: esfinge de Gizé e pirâmide de Quéfren

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Vazando água

Que esse "governo de coalizão" emPeTizado pelo mensalão do Zé e squid é imoral, ilegal e engorda (principalmente a horda de "cumpanheros" que vampirizam o Estado) é coisa que qualquer pessoa cuja sinapse não esteja comprometida pode ver, ainda que só tenha dois neurônios. A única forma de sentar em cima de tudo ou acreditar na supersimplificação seja lá de qual descalabro como sendo apenas mais um golpe da mídia, preconceito, racismo, whatsoever, só sendo beneficiário ou membro da famiglia, mamando receitas para projetos superfaturados (e na maioria nunca realizados) de ONG's, ganhando e superfaturando contratos com estatais ou sendo benemérito remido de dívidas do BNDES.
Mas não precisam acreditar em mim, que nunca gostei mesmo de lulas. Leiam a Dora Kramer no Estadão.


Loteamento irregular

05 de janeiro de 2012 | 3h 08


DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo
A ordem da presidente Dilma Rousseff para que sejam adotados critérios técnicos na distribuição de recursos para prevenção e combate a enchentes nos Estados é um gesto alentador.
Traduz atenção e conexão com o que se passa no País, ainda que a chefe de Estado esteja em férias, além de marcar positivamente mais uma distinção comparativa com o governo antecessor, que preferia ignorar ou brigar com as más notícias.
Dilma reagiu à revelação, feita pelo Estado, de que 90% das verbas de prevenção e combate a enchentes do Ministério da Integração Nacional foram destinadas para Pernambuco - onde o ministro Fernando Bezerra será candidato a governador.
Desalentador, porém, é o fato de que a ação da presidente tenha caráter meramente simbólico, uma vez que a determinação para que as liberações passem a ser feitas sob o crivo da Casa Civil não anula a prática da influência política.
A força do governador Eduardo Campos, como aliado de primeira linha, junto ao Palácio do Planalto, não será por isso minimamente abalada e, portanto, o potencial de desequilíbrio no tratamento dado a este ou àquele Estado permanece inalterado na prática. Tanto que, segundo o ministro, a liberação foi devidamente discutida da Casa Civil e no Planejamento, com o conhecimento da presidente.
Além disso, só a necessidade de existir uma ordem expressa da presidente para que sejam observados critérios técnicos na distribuição de recursos já diz quase tudo sobre a distorção do modelo de coalizão governamental em vigor.
A rigor, os protocolos administrativos servem para serem seguidos como regra geral e não para que o administrador seja lembrado de que não podem ser exceção e chamado às pressas das férias para dar explicações a respeito.
Nada contra o socorro a Pernambuco ou a qualquer outro Estado necessitado, mas a concentração de verbas configura um evidente privilégio e é a expressão material do sistema de loteamento que transforma o ministério em extensão dos partidos.

Vida que segue. Eles perdem os anéis, mas conservam os dedos em perfeito estado. Dos seis ministros obrigados a deixar os cargos por ação ou omissão em algum tipo de atividade suspeita, cinco tocam a vida sem enfrentar qualquer consequência.
Antônio Palocci (Casa Civil) voltou às consultorias e à atividade de bastidor no PT. Pedro Novais (Turismo) é deputado federal, Alfredo Nascimento (Transportes) é senador, Orlando Silva (Esportes) é candidato a vereador e Carlos Lupi comanda a máquina do PDT.
O único com contas a prestar é Wagner Rossi (Agricultura), indiciado pela Polícia Federal em inquérito sobre fraude em convênio com a PUC.

Não sobra um. Dos partidos governistas com assento no Ministério, só o PSB até agora não tinha sido pego na curva dos desvios.
Com o gentil patrocínio do pernambucano Fernando Bezerra, titular do Ministério da Integração Nacional, na concessão de 90% das verbas contra enchentes para o Estado no qual se candidata a governador, o partido de Eduardo Campos entra na roda e fecha o círculo.
Nenhuma legenda da coalizão saiu ilesa no primeiro ano de governo, mas nem por isso deixarão de compartilhar o poder nos próximos três anos.

Mão de obra. Uma grande e urgente contribuição do setor privado de serviços ao pacote de medidas para estimular a vinda, e facilitar a vida, dos turistas estrangeiros que o governo vai laar em breve seria o investimento pesado no treinamento de mão de obra.
Aí incluídos atendentes de lojas, restaurantes, aeroportos, taxistas etc. E não é só o idioma. É, sobretudo, o padrão de comportamento, a maneira leniente e pouco profissional no trato com a clientela.
Com gente displicente e desqualificada não se pode nem pensar em receber bem a quantidade de visitantes esperados para a Copa e a Olimpíada.
Isso sem falar nos preços escorchantes cobrados no Brasil.
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Imagem: Dilma Queixas.jpg do blogdozeca100.blogspot.com

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Nem tudo que reluz ... dá em Francisco

Alguns tiveram verdadeira “ereção” ideológica quando do lançamento do livro do Amaury Ribeiro Jr., ‘A Privataria Tucana’.
Não usarei aqui do sujo argumento ad hominem para desqualificar o livro falando do caráter do autor (embora pessoalmente leve esse aspecto moral em conta, confesso, tanto quanto que Ricardo Amaral era assessor da campanha de Dilma e ex-funcionário da Casa Civil e escreveu ‘A Vida quer é coragem’. Porém, lerei ambos, pois não sou ideologicamente encabrestado), porque se existem fatos, e isso ainda não sei, contra eles não deveriam haver argumentos. Sejam eles quais forem.

Não obstante, para qualquer pessoa que não esteja sob a hipnose do espectro ideológico (eu não acredito em duendes... nem na Marilena Chauí), fatos têm que vir com comprovação. “Nem tudo que reluz é ouro” mas “pau que dá em Chico dá em Francisco” - ou pelo menos deveria. O livro tem que ser lido mas os fatos - mais importante -, comprovados.

Escândalos que até hoje deram em nada tais como o mensalão, Renan Calheiros, atos secretos, Erenice Guerra, Agnelo, Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi, Pedro Novais, Orlando, Luppi e agora Pimentel, só para citar alguns porque a lista é grande, tiveram comprovação suficiente pra encarcerar todos os envolvidos. Pelo menos “quando eu era criança pequena lá em Barbacena” isso tudo era roubo. Caso fosse comigo ou com você, seríamos hoje, provavelmente, companheiros de cela. Todavia, para um Sarney, para um Zé Dirceu, etc., isso parece ser nada mais que uma “intercorrência”, algo como uma infecção intestinal depois de umas ostras suspeitas na praia. Esses tais continuam passeando por ai fantasiados de intelectuais ou heróis do povo brasileiro, embora não convençam nem meu cachorro york. Só esperam a poeira baixar e reconstroem a história como o Ministério da Verdade de Orwell. Como diria Groucho Marx, “include me out" of this.

Como a tática atual é só a da manutenção no poder - avalizada pelo caráter de torcidas organizadas dos ditos “militantes engajados” -, subjugar o adversário custe o que custar traz a sujeira à tona, tornando as maracutaias dos bastidores do poder “quase” públicas.
Eu cá acho isso ÓTIMO. Poderia até mesmo citar um artigo brilhante do tão odiado Mainardi (outra tolice esquerdista. Gostar não precisa... mas querer calar, matar é demais, ou você prefere o estilo de um PH, um Emir Sader, um Quartim de Moraes? Eu até leio, mas entre um e outros, nem preciso dizer qual sabe escrever e quais não sabem), onde então discorria sobre os escândalos Collor, Pitta/Maluf, lembrando que o estopim fora sempre uma briga doméstica e, só assim, nós, pobres mortais, ficávamos sabendo das coisas. Eu quero mesmo é saber o que os donos do país, das “capitanias hereditárias” do erário público andam fazendo com o meu dinheiro, esse sim, conquistado sem nenhum pistolão, jeitinho ou ajuda alheia.
Se pra isso vir a público dependemos da ira oportunista de alguns Robertos Jeffersons, Francenildos, PMs putos com a pequena fatia do butim, realmente não interessa. “Faça-se a luz...” Sé é isso é que é o “PiG”, eu quero é ver todos os porcos desse chiqueiro!

No passado, um tal Zé D. teve lá sua função: era o MAIOR achador de “caca” e criador de CPIs contra a corrupção no país, com fartura de documentação (se verdadeira ou falsa, só Deus sabe). Agora a mesma esquerdopatia que achava aquilo lindo chama isso de “moralismo udenista”. Pior, está engalfinhada até o pescoço nesse mar de lama.
Meu Deus!?!? Que lógica é essa?

Quando se trata de uma torcida, como a do meu famigerado galo, é claro o traço de irracionalidade. Aliás, você consideraria alguém que continuasse torcendo para um time depois de um humilhante 6 x 1 para o arqui-rival em seu juízo perfeito?
Pois é. Mas futebol é fanatismo mesmo, e eu sou é galo sim meu irmão!!! Nem vem que não tem!
Mas com política?!?!

Olhem aqui, vala comum para os picaretas comprovadamente pegos em maracutaias de “consultorias”, ONGs ou malversação aberta mesmo. “Pau que dá em Chico tem que dá em Francisco”.
Querem ter orgasmo com a revelação de escândalos do outro lado (por que não estou surpreso?), sem problema. É legítimo.
Mas só uma observação: quando for contra os “cumpanheros” continua sendo “moralismo udenista”??? Só vale se for contra inimigos?

Vou pedir uma coisa: COERÊNCIA!!! É pedir demais???
A m... feita por alguém não pode ser justificada pela m... feita pelo oponente. Até onde sei, existem leis, ou não? A justiça deveria ser cega (imparcial) e atemporal. Que me conste a roubalheira feita por um não serve de jurisprudência ou súmula vinculante para justificar a roubalheira feita por outro. Se for assim, definitivamente estamos “quase” chegando ao fundo do poço.
Esse relativismo moral utilizado como substrato do fanatismo ideológico é coisa de fdp mal intencionado, otário, ou inocente útil.
Querem se regozijar ao ler ‘A Privataria Tucana’, ‘A vida quer é coragem’? Nada mais natural.
Mas leiam também ‘O Que Sei de Lula’, ‘O País dos Petralhas’ e parem com essa subjetividade de julgar somente sob o crivo de sua coloração ideológica. Essa lógica é de matar. Tão irracional quanto torcer para um time de futebol, mas com muito mais riscos, a posteriori.
É com essa espécie de fanatismo que o homem sempre pavimentou o caminho para o inferno, como dizia Hannah Arendt acerca dos regimes totalitários.

Caso o tucanato tenha mesmo feito a “privataria”, cadeia neles. DESDE que sejam companheiros de cela de Zé D., Delúbio, Palocci, R. Calheiros, Sir Ney, Erenice War, Agnelo, Alfred Nascimento, W. Rossi, P. Novais, Orlando, Luppi... numa prisão de segurança máxima, devidamente segregados dos Nens, Fernandinhos Beira-Mar, Marcolas e sem direito a visitas de ex-presidentes, presidentes de estatais, Ministros de Estado, executivos de empresas privadas, etc.
Essa turma conspirando junta não daria boa coisa e nós já levamos “fumo” suficiente deixando pelo menos um terço de tudo o que produzimos e ganhamos nas mãos dessa trupe de iluminados.
Parafraseando o Prof. Raimundo do Chico: “e a saúde, ohhhh!?!? E a segurança, ohhhh!?!? E o transporte público, ohhhh!?!?”

P.S.  Entendo que haja um preço a pagar pela democracia, ainda o melhor regime que temos (vide frase de Churchill abaixo). Todavia, a independência entre poderes deveria garantir o espírito republicano como o fiel da balança no caso de desmandos de um poder, isoladamente.
Preocupante que tudo pareça ter virado o mesmo "balaio de gatos", com esse aparelhamento partidário. É contra isso que deveríamos insurgir. Nas urnas.
O dia em que o tal “PiG” inventado pelo PHA acabar então, acabou-se a contraposição de forças. Porque 'A Teoria da Propaganda de Chomsky e Herman' continuaria a valer, só que de forma hegemônica, só pra eles. Nunca mais uma notícia contrária, só panegíricos, auto-homenagens, ainda que tão falsas quanto a torpeza da política atual.
Já não temos oposição, agora ser informado apenas pelas “imparciais” carta capital, carta maior, outras cartas e a língua afinada do PH é sem dúvida o pior dos mundos.
Pelo menos pra mim, que não me submeto à catequese ideológica.

Lembrem-se caros: “pau que dá em chico, dá em Francisco.”

Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos.
Winston Churchill

"A democracia muitas vezes significa o poder nas mãos de uma maioria incompetente."
George Bernard Shaw