sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Estatísticas, meteoritos e fiofós.

Estou lendo o livro 'Lulismo', do Rudá Ricci. Ele me fez saber que sou da classe A ou B, com efeito, da elite econômica do país. Não, não me culpem por isso. Não sou mais que um burguês imperialista capitalista imundo, a anos-luz da "escatologia marxista" radical de alguns "cumpanheros".

Bem, Squid teve influência zero nessa minha "ascensão". Talvez ai, eu seja realmente culpado. Afinal, nesses últimos 8 anos tudo de bom foi responsabilidade da Lula. De ruim, responsabilidade dos outros. Mas comigo o polvo não facilitou nada. O que aconteceu comigo foi responsabilidade só minha, de bom e de ruim.
Porém, não me considero elite. Na verdade não sou! E isso é claro.
Estou mais pra imortal... No fim das contas não tenho mesmo onde cair morto.
(...)
A estatística é mesmo indispensável ao método científico. É comum seu uso na aproximação de modelos abstratos (tipos ideais) e categorias de classificação, dependendo do objetivo da pesquisa (quantitativa ou qualitativa). É bom dizer também que a estatística utiliza-se das teorias probabilísticas para explicar a frequência de fenômenos e possibilitar a previsão desses, no futuro. Dá-lhe poisson.
Histograma de frequência, média, mediana, desvio padrão, são também termos do metiê.
Mas ainda continua a ser apenas um modelo matématico.
Por exemplo: a probabilidade é de 0,709247 mortes por milhão causadas por raios no Brasil, por ano. Somos aproximadamente 190 milhões de brasileiros e, teremos portanto, 134 vidas ceifadas este ano pelo martelo Mjolnir todas as vezes que Thor estiver de mal humor, certo? Tão certo quanto a temperatura média de um corpo imerso 50% na geladeira - a 5 graus centígrados - e 50% fora dela - a 40 graus - ser de 22,5 graus Celsius. Na média o sujeito está mais que confortável. Na prática, ele é só um cuca fresca com o fiofó em chamas.

Mais probabilidades: embora a probabilidade de se ganhar na Mega-Sena seja ainda menor do que a de ser atingido e morto por um meteorito quando andando pela rua, há sempre a possibilidade de um miserável sortudo levar a bolada pra casa mesmo tendo jogado uns poucos cartões, desde que um meteorito não rache sua cabeça no caminho de volta.

Dito isso, sou definitivamente o ponto fora da curva do livro do Rudá.
Espero, então, ganhar na Mega-Sena essa semana sem ser atingido por um meteorito.... muito menos por um raio (não necessariamente nessa ordem).
Quanto ao fiofó? Bem, pulemos essa parte.

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