sábado, 27 de novembro de 2010

Guerra nos morros x Sociologia de biblioteca

O comentário abaixo foi postado depois da leitura de dois artigos sobre a crise de segurança no Rio, a saber:
1- http://rudaricci.blogspot.com/2010/11/sobrarao-as-upps-o-terceiro-comando-e.html
2- http://rudaricci.blogspot.com/2010/11/upp-e-resistencia-do-trafico-no-rj.html

As análises sociológicas aqui (at this point) são de um academicismo congelante, e inóquo. Não é à toa que certos intelequituais (como diria o Millôr), são tão úteis como a 'Teoria dos Fractais' numa enchente na Tereza Cristina no bairro Betânia, quando D. Maria viu, desolada, seu parco patrimônio (um fogão, uma geladeira velha, algumas panelas e a cama) boiando pra longe. Septicemia é antibiótico. Discute-se "a relação" depois. José Cláudio e Misse estão delirando (ou m..turbando)... na biblioteca. "Capitulação" (espero que a dos bandidos, não a do Estado) vem depois. Primeiro "vence-se" a guerra. E seja lá qual for a motivação por trás de tudo isso, uma coisa é clara: é guerra (há muito tempo). Agora precisamos é de um "capitão Nascimento"(quem dera), de um estado responsável, não de catedráticos propondo simpósios, seminários e o diabo. Desafio-os a se instalar no fogo cruzado e discutir tudo isso do front, longe dos livros.
Perderam o chão, enquanto os moradores perdem tudo...Mas "trata-se de expediente dos mais antigos, que perpassa toda história da política humana"... também.

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